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Quinta de Maderne
InícioOpinião“Porquê”, “porque” e “por que”

“Porquê”, “porque” e “por que”

Numa fase da vida política onde muito se fala de ideologias, de “direita” e “esquerda”, sobre educação, literacia ou falta dela julgo a cada dia que passa que urge fazer perguntas legítimas sem ter medo de sermos incómodos.

O crescimento só de faz quando saímos da nossa zona de conforto, daí que eis-me a fazer perguntas – os porquês – que esbarram com ideologias de direita e de esquerda assumindo-me eu como algo no meio digamos Liberal sobretudo no que concerne à liberdade económica, liberdade de expressão e pensamento, liberdade de social, e liberdade política.

Daí que me coloco muitas vezes inúmeras interrogações porque é a dúvida que leva ao conhecimento, destacando apenas uma ínfima parte:

Por que motivo se gasta tanto dinheiro em Felgueiras em Infraestruturas se depois não são utilizadas pela maioria da população? Refiro-me à Casa das Torres de belíssima arquitectura (entre outros exemplos) por que motivo nela se gastou dinheiro num portão que não tem função absolutamente nenhuma?

Por que motivo as vias rodoviárias estão tão degradadas e é necessária muita insistência para a sua reparação?

Por que motivo não se consulta a população quando se desenham equipamentos ou infraestruturas novas a bem de toda a comunidade?

Por que motivo se insiste em colocar no centro, cadeias de fast-food ao lado de hipermercados em detrimento de as diluir na malha habitacional da periferia?

Por que motivo entregamos a propriedade intelectual de uma obra arquitetónica se depois não se pode fazer melhorias na direcção do usufruto da população?

Por que motivo se insiste em fazer obras em edifícios pequenos em detrimento de adaptar edifícios com mais idade que até são mais espaçosos?

Por que motivo concelhos limítrofes têm, aparentemente, mais harmonia entre zonas industriais e zonas habitacionais?

Por que motivo eu não consigo encontrar o verdadeiro centro da cidade, um centro de afluência de massas, de actividades lúdicas e ponto de referência?

Por que motivo eu não consigo comprar o íman de Felgueiras para colocar no frigorífico (como souvenir) à imagem de tantos municípios, é porque não existe essa “identidade”?

Por que motivo a cidade cresce (e ainda bem!) mas as vias rodoviárias não são adaptadas em consonância?

Por que motivo não se criam iniciativas de recolha de resíduos verdes (em vez de serem queimados) à imagem dos concelhos que possuem Protocolo com a LIPOR para a transformação de resíduos verdes em adubo orgânico?

Porquê, porquê, porquê? Atrevam-se a fazer perguntas porque só com perguntas descobrimos por que motivo se vira tanto à esquerda e à direita!

“Mestre, por que motivo existe “esquerda e direita, porquê”? Sabes, meu discípulo, existe esquerda e direita porque eles temem que o povo queira seguir em frente.” (autor desconhecido)

Texto de opinião publicado na edição imprensa de 25 de outubro de 2024

Bruno Duarte Bessa

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