A indústria têxtil e de moda concentra a maioria dos processos de insolvência registados no primeiro semestre de 2024, de acordo com um relatório hoje divulgado pela Informa D&B.
A tendência centrou-se em empresas de fabricação de calçado e confeção de outro vestuário exterior em série, sediadas nos distritos de Braga e Porto.
“As insolvências nestas atividades verificaram-se maioritariamente nos concelhos de Guimarães e Felgueiras”, salienta o documento.
Além das indústrias, também o retalho, o 2.º setor com mais insolvências, registou uma subida expressiva, lê-se ainda no relatório.
Em termos de criação de empresas, o país também registou um recuo face ao período homólogo, com 27 263 novas empresas, menos 3 por cento do que em 2023. Em queda estão sobretudo os setores do imobiliário e do transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros.
Por outro lado, está em ascendência a criação de empresas do setor da construção de edifícios, serviços gerais, tecnologias da informação e retalho.