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Parto prolongado

Durante seis anos – Março de 1995 até Março de 2001 – este escriba foi director do Semanário de Felgueiras, o ainda agora notabilíssimo S.F..

E durante esse período, entre outras rubricas, o mesmo escriba criou e manteve um espaço regular denominado “SEMPRE À SEXTA“, onde entre inúmeros escritos de ordem política ou de cariz social assinou perto de três centenas de textos.

Começando pelos “obrigatórios” Editoriais, contemporâneos de outras rubricas como o “Carago…“; os “Ecos do Pinoco“, as “Entrevistas Imaginárias” e os “Fotogracejos“,  este escriba dedicou e permaneceu mais tempo abraçado à rubrica do “Sempre à Sexta“, num formato que não sendo de cariz editorial, marcava o pensamento semanal do jornal sem jamais amarrar esse ao mesmo pensamento.

Por entre diversos formatos, neste jornal e também no “Jornal de Barrosas“, este escriba, durante três centenas de semanas, e a espaços, também já antes, como de resto, posteriormente continuou e continua a acontecer, escreveu centenas de textos, tendo prestado primacial importância e cuidado à rubrica do “Sempre à Sexta“, afinal, aquela a que os leitores terão prestado maior atenção e por certo especial acolhimento.

Por conseguinte, trinta anos depois do nascimento do S.F. , resolveu o mesmo escriba homenageá-lo, organizando um livro de pequenas memórias com o intuito de acolher e de enaltecer alguns dos registos jornalísticos inseridos ao longo desses seis anos, a par de alguns outros entretanto também publicados em momentos diferentes, nomeadamente os magníficos registos de outros autores compaginados na Edição nº. 1342 – data em que ocorreu o trigésimo aniversário deste jornal.

Concebido para ser editado naquela data – 1 de Junho de 2020 – só agora, com a declaração do fim da pandemia com que nos defrontamos – o Covid/2019 -, é que este escriba, após a introdução de propícias alterações, conseguiu terminar este livro, o qual, dentro de alguns dias será colocado à disposição dos Felgueirenses.

Portanto, em data de aniversário e com três anos de atraso, este novo livro de José Quintela, intitulado “Sempre à Sexta“, que dá primazia e destaque à incorporação de textos de ordem social e da cidadania em detrimento de tudo quanto nessa época se escreveu no âmbito político, irá ser apresentado, primeiro na Lixa, no quadro das comemorações do 28º. Aniversário da cidade da “Bela Adormecida“, e depois, em Felgueiras, provavelmente em meados do mês de Julho, durante ou muito perto da data em que se celebra o trigésimo terceiro aniversário da cidade, cujo manuscrito original, escrito por si, sempre guardou e conserva.

Com muitos temas, vistosas fotografias e cor intensa, o “Sempre à Sexta” tem a virtualidade de nos transportar para o longínquo tempo do final da década do século passado, onde a política nacional e local eram muito diferentes e mais atractivas, ao contrário do que acontece agora, em que os casos censuráveis e os interesses pessoais abundam e predominam, em detrimento dos supremos interesses nacionais e locais, contribuindo-se assim, com tanta miséria moral, para o crescimento da degradação da democracia e das suas instituições, fomentando-se e  alimentando-se assim e por essa via todos os géneros de populismos, designadamente todos aqueles que aqui ou acolá já se encontram profundamente entranhados na mente e nos corpos dos inúmeros agentes políticos que todos nós tão bem conhecemos.

José Quintela

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