AE Lixa
Olá! Chamo-me Catarina e ando no 12.º ano na Escola Secundária da Lixa.
Já pensaram na fragilidade da vida? Num momento tudo parece normal, mas num instante tudo pode mudar. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitas pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas e famílias, apenas por causa da sua origem ou religião. Sempre gostei de livros que falam desta temática e, por isso, quero partilhar convosco um livro de que gostei bastante e me marcou imenso: “O Tatuador de Auschwitz”, o romance de estreia de Heather Morris e um dos maiores bestsellers do século XXI, com mais de 6 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Este livro é baseado nas entrevistas que a autora fez a Ludwig (Lale) Sokolov, um judeu sobrevivente do Holocausto e tatuador em Auschwitz-Birkenau. A história ocorre em 1942. Lale foi encarregado de tatuar os números nos braços das pessoas que entravam no campo de concentração, e foi assim que conheceu Gita, uma jovem aterrorizada. Foi amor à primeira vista. A partir desse momento, Lale estava determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência, mas também por Gita. É uma história de amor verdadeiro, mas que se passa num dos lugares mais desumanos que se pode imaginar.
O livro é inspirado em factos reais e retrata um dos acontecimentos mais horríveis da história da humanidade. É um exemplo a não se repetir no futuro. Uma das frases que mais me marcou foi esta: “Pergunta-se se, pelo resto da sua vida, seja ela curta ou longa, será definido por aquele momento, por aquele número mal desenhado: 32407”.
Se gostam de filmes e livros como “A Lista de Schindler”, “O Menino do pijama às riscas” e “O diário de Anne Frank”, então “O Tatuador de Auschwitz” é o livro que vos recomendo. Mesmo nos lugares mais sombrios, a esperança e o amor prevalecem. Convido-vos a ler este livro e a refletir sobre a fragilidade da vida e a importância de nunca esquecermos os horrores do passado.