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A China publicou esta terça-feira (dia 21) o “Documento Conceptual da Proposta de Segurança Global”, em que são oficialmente expostas as ideias e os princípios essenciais desta iniciativa, identificando as prioridades de cooperação e os respetivos mecanismos.
O documento enumera 20 importantes áreas de cooperação para melhorar a aplicação da Proposta de Segurança Global, lançada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, em Abril de 2022.
Nela se advoga um novo caminho para assegurar a paz mundial, baseado no diálogo em vez da confrontação, na parceria e na retribuição recíproca.
Até este momento, a proposta já conseguiu o apoio de mais de 80 países e organizações internacionais.
Segundo os responsáveis chineses, a publicação desta terça-feira mostra a responsabilidade e o empenhamento daquele País na defesa da paz mundial, além da determinação firme de salvaguardar a segurança global. E referem que a China propõe-se realizar encontros de alto nível sobre esta sua iniciativa, em momento que considerem apropriado, para discutir planos de segurança com todas as partes.
Uma paz duradoura no Mundo é o desejo comum de todos. Contudo, ao longo dos últimos anos, tem havido um sentimento generalizado na comunidade internacional de que o Mundo se tornou mais volátil e inseguro. Depois da pandemia, a crise na Ucrânia, que eclodiu no início de 2022, é o problema de segurança mais grave que a Europa enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial. Um ano volvido, já deslocou milhões de refugiados e teve um enorme impacto na oferta e procura global de alimentos e energia.
A chave para resolver os dilemas de segurança é prescrever o remédio certo.
A proposta chinesa sublinha um conceito de segurança comum, integral, cooperativo e sustentável e a importância de respeitar os princípios da Carta das Nações Unidas e resolver as divergências por meio de negociações e diálogo.
Citando como exemplo a sua resposta à crise na Ucrânia, a China lembra que sempre respeitou a objetividade e a imparcialidade na busca da paz e de conversações. O governo chinês deixou claro que trabalhará com a comunidade internacional para promover o diálogo e a consulta para atender às preocupações de todas as partes e buscar a segurança comum.
Os dirigentes chineses referem que, em contraste, o líder dos Estados Unidos acaba de fazer uma visita inesperada à Ucrânia onde anunciou que fornecerá assistência adicional no valor de 500 milhões de dólares, o que continuará aumentar o déficie de segurança mundial.
Os dirigentes chineses sustentam que a Humanidade não deve retornar ao velho caminho de confrontos e divisão e não deve cair na armadilha dos jogos de soma zero e de guerras e conflitos. Todos os países devem assumir a responsabilidade de fazer do Mundo um lugar mais seguro. A China espera que todas as partes participem nesta iniciativa de segurança global, para levar mais paz e tranquilidade ao Mundo.
Conteúdo Institucional – Ibéria Universal.
Artigo publicado em parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa
