No encerramento dos 32º Jogos Olímpicos de Verão em Tóquio, Japão (no passado mês de Agosto) o Presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirmou que aqueles Jogos foram dos mais desafiantes.
Recorde-se que os Jogos tiveram de ser adiados por um ano e eventualmente realizados em estádios vazios, devido à pandemia. Ao mesmo tempo, foram os primeiros Jogos Olímpicos realizados depois de se ter acrescentado a expressão “mais unidos” ao lema olímpico. Tudo isto tornou os Jogos extraordinários.
A um nível competitivo, apesar de o treino dos atletas em todo o mundo ter sido afectado em graus variáveis pela epidemia, acabaram por ultrapassar as dificuldades e dar o seu melhor para se desafiarem e lutarem pela excelência, estabelecendo novos recordes de “mais rápido, mais alto e mais forte” e tornando-se melhores versões de si próprios face à adversidade.
A lista olímpica mostra que 65 delegações ganharam medalhas de ouro e 93 delegações desportivas ganharam medalhas. Este é um testemunho da melhoria geral do padrão do desporto de competição a nível mundial.
Entre estes, a delegação chinesa brilhou. Competiu em 225 modalidades de 30 desportos, conquistando 88 medalhas, das quais 38 de ouro.
A coesão demonstrada nestas Olimpíadas é um exemplo para a humanidade enfrentar em conjunto os actuais desafios. Desde a luta contra a pandemia, passando pela promoção da recuperação económica global, até à resolução de desafios comuns como as alterações climáticas.
Esta é uma contribuição valorosa dos desportos olímpicos modernos para o desenvolvimento da sociedade humana. “Somos uma comunidade indivisível”. Somente quando formos mais unidos, podemos ser mais altos, mais rápidos e mais fortes.