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Médico felgueirense entre os 20 subscritores de carta aberta ao Governo para terminar com medidas “absurdas” de confinamento

Afirmam que as medidas produzem “efeitos mais gravosos para a sociedade e o bem comum do que a própria doença” e que algumas delas “podem ter contribuído para o incremento da circulação do vírus”. “O risco de morrer por uma doença que não a Covid-19 está, esse sim, a aumentar em Portugal”, acrescentam ainda.

O médico felgueirense Caldas Afonso, Professor Catedrático do ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e Diretor do Centro Materno-Infantil do Norte, é um dos subscritores da carta que defende o fim das medidas de confinamento no combate à pandemia, publicada hoje.

Este grupo de 20 especialistas, de diferentes áreas da medicina, com currículo e provas dadas, assinou uma carta aberta onde argumentam que o atual momento da Covid-19 em Portugal já mudou e as medidas do Governo não se justificam, estando a provocar problemas ainda mais graves que a própria Covid-19.

Alertam ainda para o risco de se desvalorizarem outras doenças, lembrando ainda o impacto que a vacina já está a ter.

Entre os signatários estão nomes como Jorge Torgal, médico de saúde pública, os patologistas Germano de Sousa e João Tiago Guimarães, a infecciologista Cláudia Carvalho, António Ferreira, ex-diretor do Hospital de S. João, Agostinho Marques, pneumologista, professor jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, entre outros especialistas de áreas diversas, como neurologia, pediatria, radiologia ou pneumologia. Também Ana Paula Martins, bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, assina a carta.

Afirmam que as medidas que criticam produzem “efeitos mais gravosos para a sociedade e o bem comum do que a própria doença” e que algumas delas “podem ter contribuído para o incremento da circulação do vírus”. “O risco de morrer por uma doença que não a Covid-19 está, esse sim, a aumentar em Portugal”, acrescentam ainda.

Referindo-se a números contabilizados a 8 de julho, os especialistas destacam: “nos últimos 14 dias, a taxa de mortalidade da covid-19 foi de 0,03/100.000, contra uma taxa de mortalidade por outras doenças e causas de morte de 2,7/100.000”. “No mesmo período”, prosseguem, “a taxa de doentes em estado grave ou muito grave — doentes admitidos em cuidados intensivos sobre o número de casos ativos — foi de 0,35 por cento”.

Realçam igualmente que entre os dados mais recentes, a incidência “de infeção entre os que completaram o plano de vacinação é de 0,01 por cento”. Daí que defendem é importante rever as medidas de restrição.

Também hoje, o ex-presidente da República, Ramalho Eanes, escreveu um artigo de opinião, onde questiona o plano e ação do Governo na pandemia.

São cada vez mais as vozes que se levantam contra as diretrizes do Governo do PS no combate à pandemia.

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